"E não maltrate muito a arruda, se lhe nçao cheira a rosas..."

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Poema

O que dizer quando os pés não sentem mais os calos de sempre,
quando o que perdemos é na verdade o que não tivemos,
quando o que somos é na verdade o que não achamos ser,
quando os segundos só resolvem apressar a morte,
quando você mesmo está findando sua vida,
em lágrimas, injúrias, penúrias...

Por: Ana Paula Morais


Ao som de Poema - Cazuza
 e com os mesmo sentimentos que vivi outrora. Hoje, por hora, definhando.






Poema - Cazuza

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás


http://www.youtube.com/watch?v=b0halkgHRsw&feature=related

Um comentário:

Um beijo pelos dedos que aqui escrevem, um Queijo pelo suspiro aqui postado.