"E não maltrate muito a arruda, se lhe nçao cheira a rosas..."

domingo, 12 de dezembro de 2010

Provocante Desejo

A indecência, incessante olhar a fim,
Percorrente beleza pura, ironia sem moldura.
Fluorescente poesia em meio ao serafim,
Banhada de fúria, sucumbida em ternura.


Corrompido olhar distante, sem fim,
Tão forte sabor preso, uma tortura.
Elevante gozo estremece em mim,
Provoca-me cio tão precisa doçura.


Lastimável consequência inata,
Pressentida nos encantos em ter,
Causadora insana do primor.


Salivante, sem culpa, insensata,
Esquecida dos poderes do ser,
Doce ventre, borboletas sem amor.
(01/08/08)


Por: Ana Paula Morais

3 comentários:

  1. que coisa mais fantástica...

    o cio é o combustível do prazer...

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  2. Não consigo distinguir o cio e o prazer, adoro ambos enroscados e já se unificando, ligados pelas idas e nas voltas da vida.

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Um beijo pelos dedos que aqui escrevem, um Queijo pelo suspiro aqui postado.