tag:blogger.com,1999:blog-4142476316395362326.post930551918200364374..comments2023-06-18T08:25:11.224-03:00Comments on A [mor] fina: Cinquenta tons de cinza e nada além dissoAna Paula Moraishttp://www.blogger.com/profile/08551891186004214788noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-4142476316395362326.post-59254605425197836552012-11-26T22:46:09.408-03:002012-11-26T22:46:09.408-03:00Certamente não há razão em se criticar o conteúdo ...Certamente não há razão em se criticar o conteúdo de uma obra sem tê-la lido, por isso te parabenizo pela "coragem" de embarcar na jornada proposta pelo livro, justamente para formular de maneira centrada seu pensamento acerca do mesmo.<br /><br />É óbvio que dá para se obter um panorama geral através da sinopse "oficial" e das críticas (por sinal, mais para ruins do que para boas, no panorama geral) e matérias relativas a obra, mas o que me afasta desse tipo de literatura não é o fato de ser um best-seller, a coqueluche da vez ou maré de pensamento literário, mas o simples fato de não me despertar interesse pelo gênero em si. <br /><br />Gostei da clareza do seu texto, Ana e espero que mantenha a "coragem" e conclua a trilogia, mesmo tendo se decepcionado consideravelmente com o primeiro volume. Já quanto a questão do possível machismo que a obra infere, tenho que discordar de você, pois creio eu que de forma explícita ou implícita em toda obra se encontram as ideologias, crenças, valores e atitudes do autor(a), portanto, mesmo que o foco da obra seja a (im)provável história de amor (e/ou sexo) entre Anastasia "de aço" e Christian "acizentado"(dá para ruminar significantes nos sobrenomes destas personagens, o conteúdo machista citado por você pode e deve encontrar-se como substância ou concepção da obra, logo também da autora. Todavia, estas são confabulações e debates que devem ser tomados pelas leitoras (creio eu o público-alvo da série), mas não deixa de ser alarmante o atrelamento entre "prazer/concessão" e "chibatada no clitóris". Se a intenção for simplesmente a dor como sinônimo de prazer, talvez seja melhor assistir ao filme "O Anticristo", de Lars Von Trier , pois nele pelo menos esse binômio tem razões psico-filosóficos de existirem.<br /><br />Por fim, ótimo texto, Ana. Fico no aguardo dos subsequentes.Uma Leiturahttps://www.blogger.com/profile/07676212844643871129noreply@blogger.com