"E não maltrate muito a arruda, se lhe nçao cheira a rosas..."

terça-feira, 31 de maio de 2011

Da "A Insustentável leveza do ser"

"Atualmente, apagar a luz para fazer amor é tido como ridículo; ele sabe disso, e deixa uma pequena luz acesa em cima da cama. No entanto, no momento de penetrar Sabrina, fecha os olhos. A volúpia que o invade exige escuridão. Essa escuridão é pura, absoluta, sem imagens, nem visões, essa escuridão não tem fim nem fronteiras, essa escuridão é o infinito que cada um de nós traz em si. (Sim, se alguém procura o infinito, basta fechar os olhos!)
(KUNDERA, 1985, p. 100)

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