E por mais que a gente ande sobre os percalços, há sempre andares mais altos, mais longos, mais infindáveis. Mas é neles que nos arregamos. Porque nem tudo é alma, nem tudo é festa. Mas criamos recordações, retomamos atitudes, dispensamos outra vida, damos lugar a um novo ego. E mesmo com toda a inquietação que escrevo, é com plenitude que estendo a paz que me consome. Porque nem tudo é barulho, mas tudo faz ruído. Nem todos os sonhos são desregrados, porque nossa vida abre espaço para não sermos a regra. E quando se rompe a felicidade, os espaços são preenchidos por bem estar e glória. Bem-estar de consumir o momento e tentar reproduzi-lo e glória de majestar a Vida, de exautar o Eu. Em paz, agora me preservo, indefinida, enfim, me encontro.
(Escrita em 09/01/2010)
Por Ana Paula Morais
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