Por hoje, limitei-me a pensar Florbela Espanca, essa poetisa mágica e mulher intensa da alma. A vocês, queridos leitores, poesias dessa mística e admirável ser retiradas do livro Poemas de Florbela Espanca, edição de Maria Lúcia Dal Farra. São Paulo:1996. (presente de um amigo estimável Jalon Nunes)
Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
Florbela Espanca
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
Florbela Espanca
Olha só: que alegria ver essa sua postagem "Peça"; ainda ontem eu lia um pouco da biografia dessa magnífica poetisa. E pensava em você; porque sei que você aprecia com zelo e carinho esta poética mágica. Saudade de tu. Bjo grande.
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