A indecência, incessante olhar a fim,
Percorrente beleza pura, ironia sem moldura.
Fluorescente poesia em meio ao serafim,
Banhada de fúria, sucumbida em ternura.
Corrompido olhar distante, sem fim,
Tão forte sabor preso, uma tortura.
Elevante gozo estremece em mim,
Provoca-me cio tão precisa doçura.
Lastimável consequência inata,
Pressentida nos encantos em ter,
Causadora insana do primor.
Salivante, sem culpa, insensata,
Esquecida dos poderes do ser,
Doce ventre, borboletas sem amor.
(01/08/08)
Por: Ana Paula Morais
que coisa mais fantástica...
ResponderExcluiro cio é o combustível do prazer...
O nosso combustível!
ResponderExcluirNão consigo distinguir o cio e o prazer, adoro ambos enroscados e já se unificando, ligados pelas idas e nas voltas da vida.
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