Adoeci entre linhas e lábios adormecidos,
Na poeira dos riscos encontrei meus passos.
Fatigados, lentos e sujos.
Nomeei choros, angústias, incertezas,
Abracei meu corpo, beijei a alma do passado,
e quando menos esperei,
retornei aos rastros do presente.
Fui à luz.
Cantei com os hinos do coração.
Dei-lhe a mão pequenina
e o peito acelerando os sentimentos.
Fiz um bolo de papel e pus no lixo.
Amanhã, quem sabe, servirá de exemplo.
Mas não tardará ouvir sua voz,
o tom é diferente e é assim que será;
aqui, quiça, um aperto de mão.
A felicidade reinará nos quartos,
em cada lamento mastigado,
e em cada cura, uma cicatriz:
nada mais haverá de ser lembrado.
E O EMBORRACHADO].
Por: Ana Paula Morais
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